16/12/2023
Projeto Justiça na Escola promove discussão sobre fake news
Palestra reuniu cerca de 90 estudantes, nesta terça-feira, 16, no prédio-sede do TJPA
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Fake News: Precisamos falar sobre isso!”, foi o tema da primeira palestra da terceira temporada do projeto Justiça na Escola, que reuniu cerca de 90 alunos e alunas do 2º Ano do Ensino Médio das escolas Cordeiro de Farias, Albanízia Oliveira e Lauro Sodré nesta terça-feira, 16, no Anexo I ao prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA).
Ministrada pelo diretor do Departamento de Documentação e Informação do TJPA, Rodolfo Marques, a palestra versou sobre diversas modalidades de informações falsas, como boatos e "barrigadas" (informação errada publicada sem checagem), além das fake news, que são informações falsas fabricadas e publicadas como se fossem reais e têm o intuito de confundir e desinformar.
O palestrante também apresentou noções sobre conteúdos adulterados por meio de deep fake, que usa recursos de Inteligência Artificial para trocar o rosto de pessoas em vídeos, sincronizar movimentos labiais, expressões e demais detalhes, falsificações por meio de bots, software que executa tarefas automatizadas, repetitivas e pré-definidas e outros recursos tecnológicos para manipular a informação e gerar falas e imagens falsas, que resultam em interpretações deturpadas sobre os fatos. A disseminação de discursos de ódio e de desinformação nas redes e suas consequências prejudiciais também foram lembrados por Rodolfo Marques, que ressaltou a importância de não repassá-los e enumerou formas de enfrentamento às fake news.
O aluno Marcos Luan, de 17 anos, da escola Lauro Sodré, considera muito importante o alerta a estudantes sobre o conteúdo que compartilham nas redes. “O princípio de tentar alertar os adolescentes, principalmente os mais jovens, sobre fake news é muito importante. Divulgar fake news é algo bem grave de se fazer. Os exemplos citados na palestra foram de extrema importância pra prevenir certas ocasiões desnecessárias e trazer malefícios para os adolescentes. Devemos ficar atentos ao que estamos pesquisando, ao que estamos vendo, e às informações com base nas redes sociais que acessamos, como Instagram, Facebook, etc.”, disse.
A coordenadora da escola Lauro Sodré, Andréia Cecília, apontou o benefício que os conteúdos apresentados pelo projeto poderão trazer à vidas dos(as) alunos(as). “Momentos como este vêm contribuir muito para a orientação dos adolescentes. Esses grupos que estão aqui já vão levar uma informação, já vão sair daqui com mais maturidade, com uma orientação maior”, disse.
O secretário de Administração do TJPA, Vicente Marques, participou da abertura do evento. Ao final, os(as) alunos(as)participaram de um questionário sobre fake news e houve sorteio de brindes.
Institucionalizado pela Portaria nº 2831/2022, o projeto promove palestras e vivências sobre temas que afetam a sociedade e a comunidade escolar, demonstrando a atuação prática do Poder Judiciário, permitindo a aproximação da comunidade estudantil com o trabalho de prestação jurisdicional desenvolvido pelo TJPA.
O projeto divide-se em três etapas: a primeira consiste num ciclo de palestras sobre temas relacionados à realidade estudantil e à sociedade, como meio ambiente, fake News, cyberbullying e violência doméstica. A segunda etapa consiste na simulação de tribunais de júri e na terceira etapa há um concurso de redação, no qual os alunos(as) produzem textos sobre os temas trabalhados. Aqueles que se destacarem nas redações receberão uma premiação, em solenidade no edifício-sede do TJPA.
Em 2024, além das escolas Cordeiro de Farias e Albanízia Oliveira, o projeto contará com a participação da escola Lauro Sodré. Esta inclusão visa fortalecer os laços com a comunidade escolar, especialmente com a escola Lauro Sodré, que por muitos anos ocupou o local onde hoje está instalada a sede do TJPA.
A chefe de Divisão de Biblioteca do TJPA, Elaine Ribeiro, disse que a oportunidade contribui com a vida acadêmica dos(as) estudantes. “Quando pensamos no Justiça na Escola, pensamos em levar conteúdo que fossem relevantes para os alunos. Temos a ideia de levar material que contribua para a aprendizagem escolar e também que possam influenciar na vida deles, Começamos com fake news, que estão no nosso dia a dia deles, principalmente na escola a pra que a pessoa possa não praticar ou sofre esse crime, é importante conversar com eles e esclarecer sobre isso”, disse.
As atividades de 2024 do Projeto Justiça na Escola do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), desenvolvido por meio da Biblioteca Des. Antônio Koury, em parceria com a Escola Judicial do Pará (EJPA), com participação do sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (SICOOB) prosseguem de maio a agosto. No dia 22 de maio o projeto estará na escola Albanízia de Oliveira Lima; em 8 de junho, novamente, na escola Marechal Cordeiro de Farias; e em 22 de agosto retorna à escola Albanízia de Oliveira Lima.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Divulgação
05/12/2023
Projeto Justiça na Escola premia vencedores de Concurso de Redação
Cerimônia de premiação ocorreu no Salão Nobre do Tribunal de Justiça do Pará, nesta terça, 5
O projeto, institucionalizado pela portaria 2831/2022, e criado e executado pela Divisão de Biblioteca, unidade vinculada ao Departamento de Documentação e Informação, é desenvolvido em parceria com a Escola Judicial do Poder Judiciário do Estado do Pará – EJPA e atende aos alunos do 2º ano do Ensino Médio das escolas Albanizia de Oliveira Lima e Cordeiro de Farias, ambas localizadas na Avenida Almirante Barroso, em Belém.
Participaram da solenidade a desembargadora Ezilda Pastana Mutran, membro da Comissão da Súmula, Jurisprudência, Biblioteca e Revista, a desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, presidente da Comissão de Gestão da Memória e da Comissão de Gestão Documental; o Secretário de Administração do TJPA, Vicente de Paula Barbosa Marques Júnior; o Secretário-Adjunto de Administração, Fábio Luiz Wanderley; o Diretor do Departamento de Documentação e Informação do Poder Judiciário do Pará, Rodolfo Marques; Superintendente Regional do SESI e Diretor Regional do SENAI, Dário Lemos; o Superintendente do SENAR, Walter Cardoso; o professor John Charles Torres, assessor educacional da SEDUC; o Presidente da Academia Paraense de Letras e um dos palestrantes do projeto, Ivanildo Alves; e Érika Miranda e Geysa Rufino, respectivamente diretora-presidente e vice-presidente do SICOOB COIMPPA. A atração musical ficou sob a responsabilidade do servidor Moisés Oliveira.
Os seis alunos agraciados ganharam medalhas, certificados e prêmios especiais. As duas escolas receberam, cada uma, um projetor de vídeo, para atividades educacionais, em oferta do SICOOB COIMPPA. O projeto, nesta edição, também teve o patrocínio de prêmios por parte da Federação das Indústrias do estado do Pará (FIEPA), do Sistema Fecomércio e da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA). E a clínica “Lisboa: Centro Estético e Terapêutico” também ofertou alguns brindes para os professores das duas unidades escolares.
Os ganhadores do concurso de Redação, pela ordem, foram os seguintes:
1° lugar, Erickson Isaque Martins Rodrigues
2° lugar, Pablo Gustavo Assunção da Silva
3° lugar, Rayandrey Santana Silva
4° lugar, Antônio Henrique Costa
5º lugar, Graziella Letícia Pinto do Rosario
6º lugar, Cauê Santos dos Anjos
A abertura do evento foi feita pelo Secretário de Administração, Vicente Marques. Em sua fala, ele destacou o compromisso da desembargadora-presidente, Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, nos macrodesafios do fortalecimento da relação do Poder Judiciário com a sociedade e o do aperfeiçoamento da gestão administrativa e da governança judiciária.
A Desembargadora Rosi Maria Gomes de Farias, que é presidente da Comissão de Gestão de Memória e da Comissão de Gestão Documental, ressaltou a aproximação do Poder Judiciário com a sociedade, através de ações juntos às escolas públicas.
Por fim, a desembargadora Ezilda Pastana Mutran, membra da Comissão de Súmula, Jurisprudência, Biblioteca e Revista, referendou a importância do projeto, manifestando sua alegria em participar do evento e evidenciou que os jovens e as jovens que estão agora no Ensino Médio, figurarão, no futuro, em várias posições profissionais, inclusive no âmbito do Poder Judiciário.
Em 2024, haverá a sequência do projeto “Justiça na Escola”, que, além do concurso de Redação, tem as etapas das palestras e da simulação de “Tribunal do Júri”.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Com informações do Departamento de Documentação e Informação
Foto: Érika Miranda / TJPA
07/11/2023
Projeto Justiça na Escola realiza dois júris simulados com estudantes
Encenações ocorreram nos dias 6 e 7 de novembro na Biblioteca Desembargador Antônio Koury
O projeto Justiça na Escola realizou duas sessões simuladas do Tribunal do Júri na última segunda-feira, 6 e nesta terça-feira, 7, na Biblioteca Desembargador Antônio Koury do Tribunal de Justiça do Pará. Alunos e alunas do 2º ano do Ensino Médio das escolas estaduais Marechal Cordeiro de Farias e Albanízia de Oliveira Lima simularam o julgamento de um caso real, que envolveu a temática do meio ambiente e teve grande repercussão na região Amazônica.
Os(as) estudantes encenaram todas as fases de um julgamento, e atuaram como juiz(a), advogados(as), promotor(a) e policiais. Para eles, a experiência foi um incetivo à pesquisa sobre temas relevantes da região amazônica, como explica o aluno Victor Maxwell, de 17 anos, da escola Cordeiro de Farias, que atuou como advogado de defesa em uma das simulações.
“Foi muito diferente de tudo que eu já tinha tentado fazer, porque tive que ir atrás de notícias, de dados oficiais, juntar tudo em um texto formal, porém agressivo, para confrontar o promotor e tentar ser convincente. Foi uma experiência muito nova pra mim e acho que consegui desempenhar um papel muito bom. Tive que ficar atento a dados que realmente importam, a coisas que me incentivaram a buscar o que acontece na Amazônia. Todo mundo deveria ter essa experiência porque é muito legal, é uma competição entre a gente, é um teatro, mas a gente se obriga a aprender sobre o caso”, disse o estudante.
Já Fernando Melo, estudante de 17 anos, que foi o promotor do caso, considerou a experiência um meio de adquirir conhecimento, como também alcançar nova perspectiva de um futuro profissional. “Foi um aprendizado muito legal, porque foi uma descoberta de que a gente tem internet e às vezes não usa isso para aprender. Por exemplo, temos nossos direitos civis, deveres também e às vezes por não querer pesquisar ou por não usar a internet como meio de conhecimento, a gente fica leigo e isso foi um ponto positivo que tive acesso. Gosto muito de atuar e isso mudou totalmente minha perspectiva porque antes eu não sabia o que fazer, então agora tenho pelo menos um norte, pois gostei disso e gostaria de trabalhar com isso. Li bastante, aprendi bastante sobre o caso e me incentivou. Agora sei para onde caminhar”, disse.
O projeto tem apoio da Sicoob Coimppa e está dividido em três etapas. Na primeira os(as) estudantes assistem a um ciclo de palestras sobre temas relacionados à realidade estudantil e à sociedade, como meio ambiente, fake news, cyberbullying e violência doméstica. Na segunda é feita a simulação de tribunais de júri e na terceira etapa há um concurso de redação, no qual os alunos(as) produzem textos sobre os temas trabalhados. Aqueles(as) que se destacarem nas redações receberão uma premiação, em solenidade no edifício-sede do TJPA.
Alguns impactos do projeto nos(as) estudantes foram apontados pela professora de Língua Portuguesa e Redação Raquel Alves, da escola Cordeiro de Farias. “É uma oportunidade de eles terem contato com a justiça, então já é um despertar para algumas profissões, inclusive. Também é importante para a questão da produção textual porque foi um treino, nós só orientamos, mas a parte escrita, tanto da acusação quanto da defesa a produção foi toda dos próprios alunos com orientação de um professor formado na área de Direito, mas a construção geral foi deles”, observou.
A chefe da Divisão de Biblioteca do Tribunal de Justiça do Pará, Elaine Ribeiro, explica que o projeto ocorre pelo segundo ano, e que a simulação do júri é uma forma de avaliar a visão social sobre casos relevantes. “Em 2023 estamos trabalhando com a temática ambiental, então já realizamos nas escolas três palestras sobre a temática, envolvendo direito ambiental, sustentabilidade, meio ambiente e agora estamos fazendo o tribunal do júri, em que julgamos uma questão que repercutiu bastante na nossa sociedade e tem a ver com a temática ambiental. Como é um caso de júri, que o povo vai decidir, fizemos a encenação para verificar qual seria a posição da sociedade atualmente sobre este caso”, disse.
O diretor do Departamento de documentação e Informação do TJPA, Rodolfo Marques, saudou os(as) alunos(as) na abertura dos dois eventos. “Acolhemos os estudantes para que possamos viver mais este momento importante do projeto Justiça na Escola, e mais um momento importante para a formação de vocês e também é um aprendizado e uma experiência muito boa para todos nós”, disse.
O projeto Justiça na Escola tem o intuito de aproximar o Poder Judiciário da comunidade estudantil por meio de palestras, vivências e dinâmicas relacionadas à cidadania, ética, deveres e Justiça, por meio do trabalho de prestação jurisdicional desenvolvido pelo TJPA. Desenvolvido pela Biblioteca Des. Antônio Koury, em parceria com a Escola Judicial do Pará (EJPA), em 2023, o projeto abrange além da escola Cordeiro de Farias, estudantes da escola estadual Albanízia de Oliveira.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Uchoa Silva TJPA
15/09/2023
Projeto Justiça na Escola aborda aquecimento global
Palestra ocorreu nesta sexta-feira na Escola Cordeiro de Farias
A "Justiça Climática e a Amazônia" foi o tema da palestra do projeto Justiça na Escola desta sexta-feira, 15. A convite da iniciativa, a professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade da Universidade da Amazônia (UNAMA), Ivana Oliveira, apresentou a escalada do aquecimento global a alunos e alunas do Ensino Médio da Escola Estadual Marechal Cordeiro de Farias, em Belém.
Cerca de 3 bilhões de pessoas habitam lugares suscetíveis à crise climática e mais de 8 milhões de brasileiros vivem em áreas com possibilidades de deslizamentos, de enxurradas e outros fenômenos potencializados pelo clima. Além destas estatísticas, a palestrante demonstrou outros números alarmantes relacionados ao clima e suas mudanças, que tiveram como consequências mais de 2 milhões de pessoas mortas nos últimos 50 anos em razão desses eventos, e um prejuízo de cerca de 441 bilhões reais causado aos cofres públicos.
Alunos e alunas também aprenderam conceitos de justiça climática, que demanda investimento, divisão mais justa de investimentos e maior responsabilidade de governantes no combate à emergência climática e de racismo climático como marcador social nos impactos do clima, além de como a Amazônia se insere no cenário da crise climática.
O estudante Wallace Hugo, do segundo ano do Ensino Médio, assistiu à palestra e considera que o momento serviu para agregar conhecimentos que serão usados tanto em sua vida acadêmica quanto na vida pessoal. “Vou olhar o futuro com melhores olhos e me dedicar para fazer tudo direitinho, para que na minha geração meus filhos tenham um futuro bom, menos poluente e mais agradável”, disse.
O projeto Justiça na Escola ocorre pelo segundo ano, no intuito de aproximar o Poder Judiciário da comunidade estudantil por meio de palestras, vivências e dinâmicas relacionadas à cidadania, ética, deveres e Justiça, por meio do trabalho de prestação jurisdicional desenvolvido pelo TJPA. Desenvolvido pela Biblioteca Des. Antônio Koury, em parceria com a Escola Judicial do Pará (EJPA), em 2023, o projeto abrange além da escola Cordeiro de Farias, estudantes da escola estadual Albanízia de Oliveira.
Institucionalizado pela Portaria nº 2831/2022, o projeto divide-se em três etapas: a primeira consiste num ciclo de palestras sobre temas relacionados à realidade estudantil e à sociedade, como meio ambiente, fake News, cyberbullying e violência doméstica. A segunda etapa consiste na simulação de tribunais de júri e na terceira etapa há um concurso de redação, no qual os alunos(as) produzem textos sobre os temas trabalhados. Aqueles que se destacarem nas redações receberão uma premiação, em solenidade no edifício-sede do TJPA.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Uchoa Silva TJPA
23/08/2023
Projeto Justiça na Escola promove palestra sobre Tribunal do Júri
Ação ocorreu na última terça-feira, 22, na Escola Estadual Cordeiro de Farias
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O projeto Justiça na Escola retomou suas atividades de 2023 ao promover, na última terça-feira, 22, palestra sobre noções de Direito e o funcionamento do Tribunal do Júri, para 84 alunos e alunas do Ensino Médio da Escola Estadual Marechal Cordeiro de Farias, em Belém.
Desenvolvido pela Biblioteca Des. Antônio Koury, em parceria com a Escola Judicial do Pará (EJPA), o projeto ocorre pelo segundo ano, no intuito de aproximar o Poder Judiciário da comunidade estudantil por meio de palestras, vivências e dinâmicas relacionadas à cidadania, ética, deveres e Justiça, por meio do trabalho de prestação jurisdicional desenvolvido pelo TJPA. Em 2023 o projeto abrange além da escola Cordeiro de Farias estudantes da escola estadual Albanízia de Oliveira.
O professor, advogado e atual presidente da Academia Paraense de Letras (APL) Ivanildo Alves conduziu a palestra, que informou os tipos de crimes levados a júri, sua composição, como é feita a escolha de jurados(as) e como ocorre o julgamento.
Para Ivanildo Alves, é importante o conhecimento sobre o tema, para que os jovens percebam o Direito como uma opção de carreira. “É importante explicarmos a nossos estudantes que o Direito é mais uma das alternativas que eles têm de se profissionalizarem. É uma carreira fantástica, brilhante e que eles podem se encaminhar para este trabalho profissional”, disse.
Institucionalizado pela Portaria nº 2831/2022, o projeto divide-se em três etapas: a primeira consiste num ciclo de palestras sobre temas relacionados à realidade estudantil e à sociedade, como meio ambiente, fake News, cyberbullying e violência doméstica. A segunda etapa consiste na simulação de tribunais de júri e na terceira etapa há um concurso de redação, no qual os alunos(as) produzem textos sobre os temas trabalhados. Aqueles que se destacarem nas redações receberão uma premiação, em solenidade no edifício-sede do TJPA.
A chefe da Divisão de Biblioteca do Tribunal de Justiça do Pará, Elaine Ribeiro, reforça a importância da fase de palestras do projeto para a construção da simulação do júri, última fase do Justiça na Escola, a cada ano. “A palestra do professor Ivanildo é fundamental para nortear a próxima fase do projeto. Foi essencial que eles tomassem um pouco de conhecimento a respeito dessa temática, quais são os feitos julgados pelo tribunal e qual é a dinâmica do que acontece no tribunal do Júri, então foi um momento muito importante para os alunos se familiarizarem com o tema. Tenho certeza de que eles vão desempenhar um ótimo papel atuando no tribunal do júri”, avaliou.
Para a professora Sueanne Freitas, a ação é uma forma de estudantes exercerem a cidadania. “É muito importante para que eles possam alimentar o repertório de construção do texto dissertativo e para que possam ter uma reflexão a respeito do papel deles enquanto cidadãos que fazem parte da sociedade civil a fim de entenderem, se engajarem e despenharem o papel deles enquanto cidadãos”, observou.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Airton Nascimento/TJPA
29/05/2023
Estudantes participam de programação sobre desenvolvimento sustentável
Atividade do projeto Justiça na Escola ocorreu nesta segunda-feira, 29
Desenvolvimento e Preservação Ambiental - Como conciliar interesses em conflito? O tema foi discutido em duas palestras do projeto Justiça na Escola, do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), nesta segunda-feira, 29, na biblioteca des. Antônio Koury. As atividades tiveram participação de alunos e alunas do 2o. Ano do Ensino Médio das escolas estaduais Cordeiro de Farias e Albanízia de Oliveira Lima, situadas nos arredores do prédio-sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA).
O palestrante, juiz de Direito do TJPA David Jacob Bastos, iniciou as apresentações indagando aos(às) alunos(as) o que sabiam sobre os conceitos de sustentabilidade e coletou uma nuvem de palavras com as respostas dos(as) adolescentes. Em seguida, conceituou sustentabilidade como “o atendimento das necessidades da geração de hoje, sem esquecer das gerações futuras, de modo que possamos conservar os recursos naturais”.
O magistrado prosseguiu apontando o conceito legal de meio ambiente como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas, de acordo com a Lei da Política Geral de Meio Ambiente (Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981).
Em seguida, o juiz explicou que o meio ambiente saudável é um direito fundamental, previsto na Constituição Federal, e mencionou alguns marcos da discussão por esse direito, como os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). O magistrado afirmou, ainda, que o modelo de desenvolvimento adotado pelos países desenvolvidos se revelou insustentável, acarretando escassez e poluição dos recursos naturais, além de limitações ao crescimento econômico.
As palestras encerraram com explicações sobre alguns desafios para uma sociedade consciente e sustentável, as formas de combate às mudanças climáticas na amazônia, e sobre a Política Nacional de Mudanças Climáticas (Lei 12.187/2009).
Algumas dinâmicas também fizeram parte das atividades. Os(as) participantes realizaram um
teste de pegada ecológica, responderam a um quiz e foram questionados se têm hábitos sustentáveis, como reciclagem ou recolher o lixo ao ir à praia.
O Diretor do Departamento de Documentação e Informação do TJPA, Claikson Duarte e a chefe da Divisão de Biblioteca do TJPA, Elaine Ribeiro, participaram da abertura do evento.
Desenvolvido pela Biblioteca Des. Antonio Koury, em parceria com a Escola Judicial do Pará (EJPA), o projeto ocorre pelo segundo ano, no intuito de aproximar o Poder Judiciário da comunidade estudantil por meio de palestras, vivências e dinâmicas relacionadas à cidadania, ética, deveres e justiça.
A ação possui três etapas: a primeira consiste num ciclo de palestras sobre temas relacionados à realidade estudantil e à sociedade, como meio ambiente, fake news, cyberbullying e violência doméstica. A segunda etapa consiste na simulação de tribunais de júri e na terceira etapa há um concurso de redação, em que alunos(as) produzem textos sobre os temas trabalhados. Estudantes que tiverem destaque nas redações receberão uma premiação, em solenidade no edifício-sede do TJPA.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Airton Nascimento
28/04/2023
Palestra expõe desafios para uma sociedade ambientalmente sustentável
Estudantes das escolas Cordeiro de Farias e Albanízia Oliveira participaram do encontro nesta sexta-feira, 28
Alunos do 2º ano do Ensino Médio das escolas estaduais Marechal Cordeiro de Farias e Albanízia de Oliveira Lima participaram da palestra “Meio Ambiente e os Desafios para a Conscientização da Sociedade sobre a Sustentabilidade Ambiental”, nesta sexta-feira, 28. O encontro deu início às atividades de 2023 do projeto Justiça na Escola, do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), desenvolvido pela Biblioteca Des. Antonio Koury, em parceria com a Escola Judicial do Pará (EJPA).
A professora Dra. Luciana Costa da Fonseca, que ministra disciplinas de Direito na Universidade Federal do Pará (UFPA) e no Centro Universitário do Pará (Cesupa), foi convidada a explicar sobre o conceito de sustentabilidade, seus desafios e sobre mudanças climáticas com os(as) adolescentes. Segundo ela, o tema, além de ser um possível tema de redação no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), é importante para a vida dos(as) jovens.
“Vamos falar hoje sobre meio ambiente e os desafios para a conscientização da sociedade sobre a sustentabilidade ambiental. Parte desse desafio é conseguir estratégias de informação, educação ambiental e também de participação. Temos que envolver a sociedade nos processos de decisão, nas estratégias de controle do equilíbrio climático, para que a sociedade entenda o quanto é responsável por isso. Vamos conversar com os alunos sobre o que podem fazer nesse processo, nesse desafio que é planetário”, disse a professora, reforçando sobre a necessidade de alertar estudantes também sobre os efeitos das mudanças no clima.
O secretário de Administração do TJPA, Vicente Marques, considerou a palestra uma oportunidade de o Poder Judiciário do Pará abrir suas portas ao corpo estudantil, reforçando que por meio do estudo é possível revolucionar vidas. “O Judiciário é de toda a sociedade e, através desses projetos, trazemos conhecimento a vocês, que possivelmente no futuro estarão trabalhando conosco”, disse. Ele mencionou também a história da atual presidente do TJPA, desembargadora Maria de Nazaré Gouveia, que estudou em escolas públicas e hoje ocupa a presidência do TJPA. “Quero dizer com isto, que, com educação, por meio do estudo, ela transformou sua vida. Sonhem alto e o resultado aparecerá”, disse Vicente, que estava acompanhado do secrerário adjunto de Administração, Fábio Santos.
Realizado pelo segundo ano, o projeto Justiça na Escola busca aproximar o Poder Judiciário da comunidade estudantil por meio de palestras, vivências e dinâmicas relacionadas à cidadania, ética, deveres e justiça, como explicou o Diretor do Departamento de Documentação e Informação do TJPA, Claikson Duarte. “Em 2022, foi realizado um projeto-piloto junto às escolas e os resultados foram fantásticos, tivemos uma troca de conhecimento muito grande para os palestrantes e para os alunos que participaram do projeto”, disse.
O projeto divide-se em três etapas: a primeira consiste num ciclo de palestras sobre temas relacionados à realidade estudantil e à sociedade, como meio ambiente, fake news, cyberbullying e violência doméstica. A segunda etapa consiste na simulação de tribunais de júri e na terceira etapa há um concurso de redação, em que alunos(as) produzem textos sobre os temas trabalhados. Estudantes que tiverem destaque nas redações receberão uma premiação, em solenidade no edifício-sede do TJPA.
Cristopher Teixeira, aluno da Escola Cordeiro de Farias, avalia que o público jovem deve ter mais informação sobre a preservação ambiental. “Temos que ter mais informações e mais projetos nas escolas”, disse. Já o diretor da escola, José Messiano, afirmou que o projeto Justiça na Escola é considerado de grande importância no âmbito escolar. “Queremos que a atuação do projeto seja permanente dentro da escola”, disse o educador, destacando ainda o espaço da biblioteca como estratégico, tanto para o TJPA quanto a escola, por ser um lugar de garantia de direitos e de acesso ao conhecimento.
Institucionalizado pela Portaria nº 2831/2022, o projeto promove palestras e vivências sobre temas que afetam a sociedade e a comunidade escolar, demonstrando a atuação prática do Poder Judiciário, permitindo a aproximação da comunidade estudantil com o trabalho de prestação jurisdicional desenvolvido pelo TJPA.
O projeto possui outras datas marcadas, de maio a agosto, para realizar atividades. No dia 22 de maio, o projeto estará na escola Albanízia de Oliveira Lima; em 8 de junho, novamente, na escola Marechal Cordeiro de Farias; e em 22 de agosto retornará à escola Albanízia de Oliveira Lima.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Andrea Cordeiro
Foto: Airton Nascimento
15/12/2022
Justiça na Escola premia redações de estudantes de escolas públicas
Projeto do Judiciário encerrou as atividades do ano de 2022
O Projeto Justiça na Escola do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), desenvolvido por meio pela Biblioteca Des. Antonio Koury, em parceria com a Escola Judicial do Pará (EJPA), premiou com medalhas, kit escolares e bolsas de estudos, nesta quinta-feira, 15, as seis melhores redações escritas pelas estudantes e pelos estudantes, do segundo ano, das Escolas Estaduais de Ensino Fundamental e Médio Albanízia de Oliveira Lima e Cordeiro de Farias, localizadas ao entorno do prédio-sede do TJPA. A premiação encerrou as atividades do ano do projeto que leva palestras e vivências sobre temas que afetam a sociedade e a comunidade escolar.
A atividade consistia em escrever uma redação que abordasse o tema “cyberbullying”, que já havia sido trabalhado antes por meio de palestras e até por meio de um júri simulado. “Eu gosto muito de escrever e estava muito confiante”, afirmou a estudante Letícia Amador Silva, de 16 anos, que ficou em primeiro lugar. Para ela, a inciativa do Judiciário foi importante para aproximar o órgão da comunidade escolar. “Eu nunca sofri o cyberbullying, mas a gente presencia. O tema é de extrema importância para sociedade”, afirmou.
Segundo o diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte, o modelo de redação argumentativo/dissertativo foi escolhido para que os estudantes também pudessem se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “A premiação é o reconhecimento do trabalho desenvolvido nos últimos seis meses para todos os atores envolvidos no projeto. Por meio de palestras, dinâmicas e vivências sobre assuntos que afetam toda a sociedade, aproximando Judiciário e comunidade. A participação de todos foi fundamental para a execução do processo”.
As redações foram avaliadas em quesitos como domínio da língua e compreensão do tema pelos servidores Rodolfo Marques, professor universitário, pesquisador e mestre e doutor em Ciência Política; Jeferson Bacelar, professor-doutor e diretor de Ensino e Pesquisa da Escola Judicial; e Walbert Monteiro, jornalista, escritor e membro da Academia Paraense de Letras e da Academia Paraense de Jornalismo, que foram os jurados do concurso.
A secretária de administração, Débora Moraes Gomes, também comemorou o sucesso do projeto, destacando a importância do Judiciário de ultrapassar as fronteiras da atividade técnica. “Eu fico muito feliz com essa premiação. De chegar até vocês, jovens, que precisam do nosso apoio e acolhimento. Acredito que esse tema tenha levado cada um de vocês a fazer uma reflexão. Vocês desafiaram e acreditaram no projeto e nos sentimos muito honrados em receber vocês, professores e diretores. A gente sempre pode fazer a diferença quando a gente se dedica”.
O projeto, que tem coordenação da chefe da biblioteca, Elaine Ribeiro, promove palestras e vivências sobre temas que afetam a sociedade e a comunidade escolar, demonstrando a atuação prática do Poder Judiciário, permitindo a aproximação da comunidade estudantil com o trabalho de prestação jurisdicional desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Pará.
Participaram ainda do evento, o diretor da Escola Albanízia de Oliveira Lima; Jorge Theo Queiroz Ferreira; o vice-diretor da Escola Cordeiro de Farias, Gleidson Soares de Souza; a chefe da biblioteca, Elaine Ribeiro; Mario Rosa, presidente Sindojus-PA; diretor jurídico do Sinjep, Marcos Augusto Pacheco de Araújo; a secretária da Comissão de Súmula, Jurisprudência, Biblioteca e Revista, Taíssa Carepa Castro; Elda de Moura e Sinara Silva, da equipe do CCBEU.
O evento teve o apoio do Centro Cultural Brasil Estados Unidos – CCBEU; Sindicato dos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores do Pará – SINDOJUS; Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Estado do Pará – SINJEP, TW & Paula Bastos Estética.
Confira abaixo a lista de premiados:
1º Lugar - Letícia Amador Silva (Medalha, kit escolar e uma bolsa integral do CCBEU)
2º Lugar – Julianna Lopes Luciano da Silva (Medalha, kit escolar e meia bolsa do CCBEU)
3º Lugar – Agnes de Castro Santa Rosa (Medalha e kit escolar)
4ª lugar – David Ítalo Costa da Fonseca (kit escolar)
5 º lugar – Rafael Monteiro (kit escolar)
6º lugar – Karen Souza Santos (kit escolar)
Escola Albanízia de Oliveira Lima (Troféu e R$ 1 mil)
Sorteio - Foram sorteados com voucher da Clínica de Estética TW e Paula Bastos, entre professores e coordenadores das escolas, Karina Macedo Gomes, Gleidson Soares de Souza, Maria José da Silva e Jorge Theo Queiroz Ferreira.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Vanessa Vieira
Foto: Airton Nascimento / TJPA
25/11/2022
Projeto leva júri simulado a estudantes de escola pública
Ação faz parte do Justiça na Escola, realizado pela Biblioteca do TJPA em parceria com a EJPA
Mais um júri simulado foi realizado nesta sexta-feira, 25, no Gazebo Espaço Nobre do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA). Desta vez, a atividade foi realizada com estudantes de ensino médio da Escola Estadual de Ensino Médio e Fundamental Marechal Cordeiro de Farias, situada ao lado do prédio-sede do TJPA. A ação faz parte do projeto “Justiça na Escola”, da Biblioteca Desembargador Antônio Koury, em parceria com a Escola Judicial do Poder Judiciário.
O júri foi montado após os alunos estudarem o best-seller “Os treze porquês” do escritor Jay Asher, publicado em 2017, que tem o suicídio de uma adolescente como trama principal. Trata-se de uma história trágica que envolve bullying na escola, a violência moral costumeiramente presente em ambientes escolares e que foi relatada como problema nas duas escolas trabalhadas pelo projeto.
A chefe do Serviço de Biblioteca, Elaine Ribeiro, explicou que foram os próprios alunos que escolheram o tema para ser debatido. “O tema do suicídio é recorrente na escola e ainda os alunos trouxeram a temática do estupro, que também é muito forte. É um tema duro, porém necessário, ainda mais quando eles veem que você não apenas tem direito, mas que tem também deveres se você cometer erros na sociedade”.
Os alunos tiveram que escolher um dos personagens do livro para levar a julgamento. No caso, eles escolheram a pessoa que a personagem principal do livro acusa de tê-la estuprado.
A estudante do 2º ano do Ensino Médio, Amanda de Alcantara, fez o papel da juíza e achou a experiência muito interessante. “É sempre bom relembrar porque é uma coisa que acontece no nosso cotidiano, nas escolas e achei muito interessante para gente tratar isso e prevenir”, afirmou.
Já o estudante do 2º ano do Ensino Médio, Rafael Monteiro, esteve no papel do promotor de Justiça. “Foi um trabalho muito importante porque a maioria dos alunos já conhecia a série e tratar desse tema do suicídio e do cyberbullying é importante e devia ser mais debatido na escola. Era um tema que eu estava sentindo mais falta”, revelou.
Para a coordenadora pedagógica da Escola Cordeiro de Farias, Maria José da Silva Gomes, o projeto é importante porque coloca em debate o que muitas vezes os estudantes vivem no cotidiano. “Esse exercício é muito importante para juventude porque continuamente a gente está vivenciando situações com os temas que são abordados no projeto. Essa prática, essa vivência, de consequências e outro lado dos papéis é muito importante para eles porque ela complementa de uma forma muito rica”.
A coordenadora pedagógica, Claudine Ocave, acrescenta que a atividade é complementar ao que se aprende nos livros. “Mostrar isso na realidade, como é que acontece, porque embora eu tenha muitas informações, nem sempre elas chegam completas. Então se eu vivenciar, talvez a minha compreensão para essa vida seja melhor e não me deixe cometer certos atos”
Para construir o debate, os alunos tiveram que estudar os personagens e buscar fundamentação para suas argumentações. O acusado acabou sendo condenado.
O projeto tem o patrocínio dos sindicatos dos Trabalhadores do Judiciário do Pará (Sinjep) e dos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores do Pará.
Descrição de Imagem
#ParaTodosVerem#ParaCegoVer
Na imagem, simulação de juri com pessoas sentadas em cadeiras com mesa de madeira e bandeiras ao fundo e aluno falando ao microfone.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Vanessa Vieira
Foto: Érika Miranda / TJPA
22/11/2022
Alunos simulam júri para debater a prática de bullying nas escolas
Caso foi baseado no best-seller ʺOs 13 Porquêsʺ e faz parte da parte prática do projeto Justiça na Escola
35 alunos da Escola de Ensino Médio e Fundamental Albanízia de Oliveira Lima simulam Tribunal do Júri
Um júri simulado foi realizado nesta terça-feira, no Gazebo do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), com a participação de 35 alunos da Escola de Ensino Médio e Fundamental Albanízia de Oliveira Lima. Trata-se da conclusão prática da segunda etapa do projeto Justiça na Escola, promovido pela Biblioteca Desembargador Antônio Koury, em parceria com a Escola Judicial do Poder Judiciário, envolvendo estudantes do 2º ano do ensino médio dos estabelecimentos de ensino localizados no entorno do prédio sede do TJPA, na avenida Almirante Barroso, bairro do Souza - Albanízia Oliveira Lima e Marechal Cordeiro de Farias.
O caso apresentado pelos estudantes envolveu uma das personagens do best-seller do escritor Jay Asher, publicado em 2017, que relata as razões do suicídio da estudante Hannah Baker, elencados em 13 fitas cassetes deixadas em um pacote na porta de um dos colegas com quem ela tivera um relacionamento fortuito. Trata-se de uma história trágica que envolve bullying na escola, a violência moral costumeiramente presente em ambientes escolares e que foi relatada como problema nas duas escolas trabalhadas pelo projeto.
"Dentro da escola, a gente identificou como uma das demandas dos professores, que está acontecendo muito bullying, é uma questão que ocorre muito hoje na escola. Então, por conta disso, a gente escolheu esse livro, trabalhar esse assunto também nas palestras e veio novamente no Tribunal do Júri, porque o tribunal do Júri ele julga casos de indução ao suicídio por exemplo; então a temática do livro se integrou muito bem à questão do júri simulado e por esse motivo a gente escolheu esse livro", explica Elaine Ribeiro, coordenadora da biblioteca e do projeto.
Absolvida - A personagem julgada foi Courtney Crimsen, representada pela aluna Bárbara. Na sinopse do livro, Courtney é descrita como uma garota supostamente legal, "que é na verdade uma manipuladora. Ela usa as pessoas para ampliar a própria popularidade. Hannah pensou que haviam se tornado amigas depois de brincar de tentar pegar Tyler (outro personagem), todavia descobre que Courtney, também, tem dito boatos sobre ela", descreve a sinopse.
Courtney foi absolvida pelos jurados, numa atuação considerada brilhante da advogada de defesa Juliana Lopes, que convenceu os jurados de que a acusada, embora com todas as ressalvas de caráter, não poderia ser condenada por indução ao suicídio. Atuaram no júri a estudante Valesca, como juíza; Gisele Santos, como oficiala de Justiça e escrivã, Guilherme Alves, como promotor de Justiça, Carlos e Emily, respectivamemente como testemunhas de defesa e acusação, além de Carmem e Juliana como policiais militares.
Alana Adrielli Nogueira e Marcos Soares estavam no Conselho de Sentença, como jurados, e ambos disseram que a participação no projeto e no júri simulado os estimulou a se decidirem por uma carreira na área do direito.
"Eu achei muito interessante, me ajudou bastante a decidir a minha profissão e a experiência foi incrível, espero voltar mais vezes", disse Alana.
"A experiência só fez somar ao conhecimento que eu tinha e dar mais firmeza ao que eu quero. Tipo, direito, é uma área que eu tava pensando em seguir e agora eu estou decidido mais, eu gostei muito, também gostaria de voltar, ter mais palestras. Obrigado", agradeceu Marcos.
Cordeiro - No próximo dia 25, sexta-feira, ocorrerá o júri simulado com os alunos da escola Cordeiro de Farias, quando cerca de 50 jovens também apresentarão outro caso relacionado à temática do livro Os 13 Porquês .
"O projeto teve a parte teórica, que foram as palestras, tem essa parte prática que é o tribunal do júri e a próxima etapa será o concurso de redação, onde eles também vão trabalhar essa temática, utilizar como repertório para a construção da redação tudo o que eles aprenderam nesse processo que a gente trabalhou com eles na escola, falando sobre bullying, justiça restaurativa, então essa é a temática da redação e ao final a gente vai escolher as três melhores redações para a premiação.
O projeto Justiça na Escola obteve a 4ª colocação na 3ª edição do Prêmio Inova Servidor - Consolidando a Cultura da Inovação, promovido pela Escola de Governança Pública do Estado do Pará e Secretaria de Estado de Planejamento e Administração, na modalidade Serviço. O projeto tem o patrocínio dos sindicatos dos Trabalhadores do Judiciário do Pará (Sinjep) e dos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores do Pará.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Edir Gaya
Foto: Érika Miranda / TJPA
09/11/2022
Projetos do TJPA são premiados por inovação em gestão pública no Pará
Museu Criança e Justiça na Escola conquistaram 3ª e 4ª colocação no III Prêmio Inova
Os projetos “Museu Criança” e “Justiça na Escola”, este em parceria com a Escola Judicial do Pará (EJPA), conquistaram a 3ª e a 4ª colocação na 3ª edição do Prêmio Inova Servidor - Consolidando a Cultura da Inovação, promovido pela Escola de Governança Pública do Estado do Pará e Secretaria de Estado de Planejamento e Administração, na modalidade Serviço.
A premiação ocorreu no início da noite de quarta-feira, 9, no Teatro Estação Gasômetro. Os projetos, desenvolvidos por servidores e colaboradores do Departamento de Documentação e Informação, vinculado à Secretaria de Administração do Tribunal de Justiça do Pará, estavam entre os dez finalistas.
O Museu Criança ficou com a pontuação de 71,90 e teve o cheque de valorização de R$ 2.200,00, além de um troféu e certificados. Já o projeto Justiça na Escola teve 71,80 pontos, com o cheque de valorização de R$ 1.100,00. Estiveram presentes à premiação o diretor do Departamento de Documentação e Informação, Claikson Duarte; a chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Leiliane Rabelo; o analista judiciário do Serviço, Rodolfo Marques; o colaborador do Departamento, Edilson Peixoto; e a chefe de Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro.
Na terça-feira, 8, ocorreram as defesas orais, presenciais e remotas, etapa que foi cumprida pelos servidores Leiliane Rabelo, Rodolfo Marques e Elaine Ribeiro.
Museu Criança - Desenvolvido pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica, o projeto ocorre mensalmente e é direcionado ao público infantil, por meio de visitas lúdico-pedagógicas ao edifício-sede do Poder Judiciário do Pará. Tem como objetivo a difusão da importância da preservação da memória do país, enfatizando a memória do Poder Judiciário e destacando a relevância dos valores e atitudes necessárias ao pleno exercício da cidadania.
Justiça na Escola - O projeto, criado e executado pela Divisão de Biblioteca, é desenvolvido em parceria com a EJPA. A ação, realizada nas escolas, promove palestras e vivências sobre temas que afetam a sociedade e a comunidade escolar, demonstrando a atuação prática do Poder Judiciário, permitindo a aproximação da comunidade estudantil com o trabalho de prestação jurisdicional desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Pará.
O III Prêmio Inova Servidor, que ocorre simultaneamente ao Quinto Colóquio de Governança Pública, insere-se na política governamental de qualificação profissional, através de soluções inovadoras na gestão pública do Pará.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Will Montenegro, com informações da EGPA
Foto: Divulgação
08/11/2022
Projetos são finalistas do III Prêmio Inova Servidor
Museu Criança e Justiça na Escola estão entre os dez finalistas da modalidade Serviço
Os projetos desenvolvidos pelo Departamento de Documentação e Informação da Secretaria de Administração, Museu Criança e Justiça na Escola, este também em parceria com a Escola Judicial do Pará (EJPA), estão entre os dez finalistas da 3ª edição do Prêmio Inova Servidor, promovido pela Escola de Governança Pública do Estado do Pará, na modalidade Serviço. O anúncio dos premiados será na tarde desta quarta-feira, dia 9, no Teatro Estação Gasômetro.
Nesta terça-feira, 8, ocorreram as defesas orais, presenciais e remotas, durante etapa que foi feita pela chefe do Serviço de Museu e Documentação Histórica, Leiliane Rabelo, pelo servidor do Serviço de Museu, analista Rodolfo Marques, e pela chefe da Divisão de Biblioteca, Elaine Ribeiro.
O projeto Museu Criança, desenvolvido pelo Serviço de Museu e Documentação Histórica, ocorre mensalmente e é direcionado ao público infantil, por meio de visitas lúdico-pedagógicas no edifício-sede do Poder Judiciário do Pará, tendo como objetivo a difusão da importância da preservação da memória do país, enfatizando a memória do Poder Judiciário e destacando a relevância dos valores e atitudes necessárias ao pleno exercício da cidadania.
Outro finalista é o projeto Justiça na Escola, criado e executado pela Divisão de Biblioteca, e desenvolvido em parceria com a EJPA. A ação, realizada nas escolas, promove palestras e vivências sobre temas que afetam a sociedade e a comunidade escolar, demostrando a atuação prática do Poder Judiciário, permitindo a aproximação da comunidade estudantil com o trabalho de prestação jurisdicional desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Pará.
O III Prêmio Inova Servidor, que ocorre simultaneamente ao Quinto Colóquio de Governança Pública, insere-se na política governamental de qualificação profissional, através de soluções inovadoras na gestão pública do Pará.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Rodolfo Marques, com edição de Will Montenegro
Foto: Reprodução de tela
20/10/2022
Estudantes aprendem sobre tribunal do júri para montar caso simulado
Projeto da Biblioteca Desembargador Antônio Koury entra na sua segunda fase com alunos do ensino médio de duas escolas
O Tribunal do Júri é a instância do Judiciário onde são julgados os crimes contra a vida, nos casos em que há intenção de matar, os chamados homicídios intencionais ou dolosos, segundo o Código de Processo Penal. O mecanismo permite a participação direta e efetiva da sociedade nas decisões do Judiciário, neste caso proferidas por um conselho de sentença formado por sete cidadãos comuns, sorteados a partir de uma lista de 25 jurados.
O funcionamento do Tribunal do Júri foi o tema da palestra do advogado criminalista Afonso Furtado, com nove anos de experiência. Ele falou para cerca de 150 estudantes de ensino médio das escolas Cordeiro de Farias e Albanízia Lima, que participam do projeto Justiça na Escola, da Biblioteca Antônio Koury, do Tribunal de Justiça do Pará. Após uma série de palestras sobre temas como justiça restaurativa e cyberbullying, eles agora se preparam para montar um júri simulado sobre um tema de livre escolha.
O criminalista Afonso Furtado ressaltou que o Tribunal do Júri é uma instituição importantíssima para a sociedade, que julga os crimes que mais atingem a sociedade como um todo. "Tenho certeza que isso vai despertar neles cada vez mais o interesse de pesquisar, de estudar e quem sabe serem grandes juristas no futuro".
Caso - Chefe da biblioteca e coordenadora do projeto Justiça na Escola, Elaine Ribeiro informa que a a segunda fase da iniciativa abrange uma prática simulada de Tribunal do Júri e a palestra foi feita para que os estudantes compreendam o que faz cada um dos personagens envolvidos: a defesa, a acusação, o juiz e os jurados que compõem o Conselho de Sentença. Ela diz que a intenção é de que a partir do conhecimento básico, "eles possam estudar um pouco mais, se aprofundar e então executar o caso simulado do Tribunal do Júri, que vai ser um caso fictício, que eles vão representar esses papéis".
Rafael Monteiro, do 2º ano do ensino médio da Escola Cordeiro de Farias, diz que sempre considerou fascinante o clima dinâmico de um Tribunal do Júri, que ele sempre acompanha em séries de TV e filmes. Embora já tenha cogitado ser Promotor de Justiça, Rafael diz que pretende seguir carreira na saúde pública, como psicólogo, para ajudar adolescentes em dificuldades. E é exatamente para apresentar no júri simulado um tema muito comum entre os jovens estudantes que ele e um grupo de colegas estão se organizando.
"A gente tá tentando montar um caso pra gente apresentar no tribunal, um caso sobre cyberbulliyng pra conscientizar quem ali estiver assistindo e possivelmente ser apresentado em outras palestras, futuramente no próximo ano letivo".
O projeto Justiça na Escola, que ocorre em parceria com a Escola Judicial do Pará, envolve alunos do segundo ano do ensino médio de quatro turmas da Escola Albanízia Ribeiro e duas do Cordeiro de Farias, num total de 230 alunos.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Edir Gaya
Foto: null / Ricardo Lima/TJPA
20/09/2022
Projeto promove paz social em escolas no entorno do Judiciário
Iniciativa da biblioteca Des. Antônio Koury envolve estudantes das escolas Albanízia Lima e Cordeiro de Farias
Uma palestra sobre cyberbullying, ministrada pelo servidor do Poder Judiciário do Pará, Paulo Roberto Cunha, deu continuidade nesta terça-feira, 21, ao projeto “Justiça na Escola”, da biblioteca Des. Antônio Koury, desenvolvido com estudantes do ensino médio das escolas estaduais Marechal Cordeiro de Farias e Albanízia de Oliveira Lima, que ficam no entorno do prédio-sede do TJPA. Na semana passada, o projeto se iniciou com a palestra sobre Justiça Restaurativa, com a também servidora do Judiciário Elizabeth Muniz.
Chefe da biblioteca e coordenadora do projeto, Elaine Ribeiro diz que o objetivo é envolver os estudantes da comunidade do entorno da sede do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) em atividades que contribuam para uma formação cidadã. “A gente conversou com as escolas e os professores disseram que, após o período de recesso presencial provocado pela pandemia, houve muitos conflitos entre estudantes; então eles viram a necessidade de que se falasse desses temas, para pacificar as escolas”, explicou. O projeto tem apoio da Escola Judicial do Pará.
Na palestra desta terça-feira, Paulo Cunha explicou a origem do termo bullying, palavra que se origina do termo “bully”, que em inglês designa “agressor” ou intimidador”, e o sufixo “ing”, que indica uma ação continuada.
No Brasil, o termo usado é intimidação sistemática ou perseguição contínua, cujos agentes são crianças ou adolescentes, e que consiste em ataques físicos, insultos pessoais, comentários e apelidos pejorativos, ameaças, desenhos depreciativos, expressões preconceituosas, isolamento social da vítima e outras ações desqualificadoras.
Lei - Ele disse que a Lei nº 13.185/2015 criou o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, que passou a ser uma política pública de educação. A lei define o que é a intimidação sistemática e o cyberbullying, quando essa violência ocorre por meios digitais, via internet.
Paulo ressaltou que a violência é um comportamento reproduzido a partir de um aprendizado que, geralmente, vem de situações familiares e ressaltou que, tanto a vítima quanto o agressor, precisam de atenção especializada e da intervenção da família, da escola e da comunidade. “É importante que as vítimas informem os pais, os professores, o corpo técnico da escola para cessar a situação de sofrimento”, recomendou.
Wallace Silva, do 1º ano, considerou a palestra interessante e ressaltou a importância de perseverar sempre na denúncia às violências. Vitória Lopes, também do 1º ano, disse que aprendeu nas duas palestras a importância de “correr atrás dos sonhos” e “respeitar um ao outro”. Marcos Vitor, do 2º ano, avaliou as palestras como dinâmicas, emotivas e divertidas, por causa das histórias de vida. “Foi emocionante, gostei que ela falou sobre os sonhos . A gente tem que acreditar nos sonhos e não desistir e isso vai servir pra vida”.
Ana Caroline, do 2º ano, disse que o sonho dela é fazer uma faculdade de enfermagem e “meter a cara num concurso público”. “Aprendi nas palestras que a gente pode vencer na vida, a gente pode conseguir uma profissão boa mesmo a gente estando na escola pública”, disse ela.
Elizabeth Muniz agradeceu a escola pela recepção: “Somos vizinhos e é uma satisfação enorme estar aqui partilhando conhecimento, uma proposta de levar a cultura de paz para as escolas”.
Paulo Cunha avaliou como muito importante que o Judiciário vá além dos muros. “E a questão do cyberbullying é uma das possibilidades que o Tribunal tem para contribuir para que a gente possa ter uma sociedade mais equilibrada, mais pacífica, com os objetivos mais nobres para todo mundo”.
Em outubro, os estudantes vão participar de um júri simulado, com juiz, jurados, defesa e acusação e, ao final, serão convidados a escrever uma redação sobre as questões tratadas nas palestras, com premiações simbólicas para os três primeiros colocados.
Fonte: Coordenadoria de Imprensa
Texto: Edir Gaya
Foto: null / Airton Nascimento / Ricardo Lima/TJPA