Recomendação é do presidente do STF no Encontro do Judiciário em Belém
O combate à corrupção será uma das ações prioritárias da Justiça no próximo ano, conforme pronunciamento feito na noite de ontem, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Joaquim Barbosa, que está em Belém participando do VII Encontro Nacional do Judiciário, realizado no Hangar Centro de Convenções. "Um dos grandes problemas do Estado Brasileiro é o alto índice de corrupção e o Poder Judiciário não pode ser insensível a isso. Deve priorizar com bastante ênfase o combate a todo tipo de malversação de dinheiro público e para isso torna-se necessária a manutenção de meta específica com este propósito", disse o ministro, na abertura do evento, ao falar sobre a necessidade de priorização dos julgamentos de processos de improbidade administrativa e de crimes contra a administração pública.
"Se a República Federativa do Brasil tem por objetivos a construção de uma sociedade livre, justa e solidária e promover o bem de todos, é inegável que o Judiciário Brasileiro precisar exercitar com perfeição o seu papel constitucional", completou. Enquanto isso, do lado de fora do Hangar, em frente ao estacionamento, um grupo de manifestantes aproveitou a visita de Barbosa e outros magistrados do Brasil para pedir celeridade no julgamento do processos do peemedebista Jader Barbalho, que responde a inúmeras ações envolvendo desvio de dinheiro público.
De acordo com o presidente do CNJ, além do julgamento prioritário das ações de improbidade administrativa e combate à corrupção, os compromissos que serão apresentados para 2014 devem buscar, ainda, a celeridade judicial; o aumento da produtividade para redução do congestionamento de processos e a priorização do julgamento de ações coletivas.
Para ele, as metas devem focar na melhoria do Judiciário, com propostas factíveis, sem excessos ou infinitas prioridades. O ministro também defendeu a distribuição de recursos de maneira mais eficiente, evitando desperdício de dinheiro público e gastos com iniciativas de pouco impacto