Advogado disse que réus teriam como aguardar recurso em liberdade. Policiais são irmãos e foram condenados a 57 anos após crime em
As Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça do Pará negaram, na sessão desta segunda-feira (14), o pedido de habeas corpus dos irmãos Humberto Lima Coelho e Carlos Alberto Lima Coelho. Os dois são policiais militares, e foram condenados a 57 anos de prisão pelo assassinato do fazendeiro Everaldino Vilas Boas de Almeida, 52 anos; da mulher dele, Maria Amélia da Silva, de 37 anos; e do filho do casal, Jadson da Silva Almeida, 15 anos.
O crime aconteceu em fevereiro de 2010, em Rondon do Pará. Os policiais foram condenados pelo triplo homicídio em outubro de 2013. A defesa dos réus pediu o habeas corpus alegando que eles teriam como aguardar o julgamento do recurso de apelação em liberdade, mas a juíza Nadja Nara Cobra Meda manteve a prisão.
Entenda o caso
O julgamento dos policiais aconteceu nos dias 30 e 31 de outubro de 2013 em Belém. Eles foram acusados de assassinar o pai, a madrasta e o irmão de Josiel Almeida. Por serem executores, suas penas foram fixadas em 57 anos de prisão em regime fechado. O mandante, Josiel, foi condenado a 66 anos de prisão. Segundo testemunhas, o crime foi motivado por herança.
O crime ocorreu na noite do dia 12 de fevereiro de 2010, na fazenda Graciosa, de propriedade da vítima Everaldino Vilas Boas, 53 anos, localizada no município de Rondon do Pará, distante 500 km de Belém. As vítimas foram mortas quando estavam dentro do carro da família.